sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Amor e Perseguição- Martha Medeiros

Amor e perseguição
“As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas”.
Norman Mailer.
Copiem. Decorem. Aprendam.
Temos a mania de achar que amor é algo que se busca.
Buscamos o amor em bares, buscamos o amor na interner,
buscamos o amor na parada de ônibus.
Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates,
nas salas de aula, nas platéias dos teatros.
Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro,
precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói,
só o amor salva, só o amor traz felicidade.
Amor não é medicamento. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais,
o amor não se aproximará,
e, caso o faça vai frustrar suas expectativas, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza,
ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas,
como antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima.
Você já ouviu muitas vezes alguém dizer:
“Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu”.
Claro,
o amor não é bobo,
quer ser bem tratado,
por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.
As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando,
na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas”.
Normal Mailer.
Divulguem. Repitam. Convençam-se.
O amor, ao contrário do que se pensa,
não tem que vir antes de tudo:
antes de estabilizar a carreira profissional, antes de viajar pelo mundo, de curtir a vida.
Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais dará certo.
Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir diante de você sem máscaras e sem fantasia.
É esta a condição.
É pegar ou largar.
Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa do amor:
ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão complicada.
Felizes aqueles que aprendem a administrar seus conflitos,
que aceitam suas oscilações de humor,
que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem.
Felicidade é serenidade.
Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados.
O amor é o prêmio para quem relaxa.

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